quinta-feira, 27 de maio de 2010

Você pensa com a cabeça, e ama com o coração? Você pensa com o coração e ama com a cabeça?

Você já parou para pensar nas frases acima?
Não?
Pois deveria...
Pergunte-se quantas vezes você já pensou com a cabeça; isto é, com a razão, e quantas vezes você já pensou com o coração; isto é, com a emoção...
E quantas vezes você já amou com a cabeça ou razão, e quantas vezes já amou com o coração ou emoção.
É através dessa linha de raciocínio que deveríamos administrar as coisas, tanto na vida pessoal quanto na profissional.
Outro dia me peguei pensando em como a razão e a emoção podem estar fundidas, e não é possível a existência de uma sem a outra.
Normalmente a emoção fala mais alto do que a razão, o que acaba causando grande conflito, e derrepente não sabemos mais o que é um e o que é outro...
Mas é possível conviver com ambos, é só questão de colocá-los nos lugares certos.
Victor Hugo disse que, “Devemos amar porque é grande, divino, é agradável ao onipotente, e é sua arena de mérito, porque é através do amor que fazemos germinar, crescer, e fecundar os pensamentos generosos e os generosos desejos”.
Então se colocarmos entre linhas, é o mesmo que dizer, que o amor que vem do coração causa e traz bens que fazem com que tenhamos pensamentos generosos; pensamentos estes que vem da cabeça.
Então ao agirmos somente com amor, estamos, agindo com a emoção sem a razão, o que resulta em perdas, catástrofes, desilusão, depressão, mentiras, angústias...
E vice-versa quando agimos somente com a razão; é um paradoxo.
Veja exemplos:
1- Digamos que eu esteja na rua e vejo um garoto pedindo ajuda porque se perdeu dos pais; e eu decido ir embora, e ao chegar em casa vejo na tv que aquele garoto foi seqüestrado e levado para o tráfico de órgãos.
Nó mínimo eu pensaria do porque não ter telefonado para a polícia, ou o conselho tutelar para ajudar o garoto.
Porque isso aconteceu? Porque não ajudei?
Eu pensei com a razão sem emoção, se a razão e a emoção estivessem unidas naquele momento, eu teria feito o que deveria ter sido feito.
2- Estou na rua sozinha, quando vejo uma pessoa caída, eu não a conheço, mas saio correndo para ajudar; e então a pessoa se levanta e anuncia um assalto.
Certamente pensarei que deveria tê-lo deixado ali, mas... E se ele realmente estivesse precisando de ajuda?
Então eu mesma responderia; deveria ter chamado ajuda antes.
Neste caso eu agi com a emoção sem a razão.
A partir de agora tente fazer as coisas como devem ser feitas.
Sei que não sou 100% correta em tudo que faço, mas você não vai discordar de que tudo que escrevi aqui tem um grande fundo de verdade!

terça-feira, 25 de maio de 2010

"A Guerra Santa"

Fonte: Terra Educação.


A idéia da "guerra santa" surgiu quando Maomé se encontrava em Medina, depois da fuga de Meca (Maomé, no início de sua pregações, em Meca, foi perseguido e obrigado a fugir para Medina). Ele precisava defender-se dos habitantes de Meca e para isso necessitava organizar um exército, algo que exigia dinheiro.
Segundo a tradição, então lhe apareceu o anjo Gabriel, que sugeriu que assaltasse caravanas. Sendo bem sucedido, viu nisso uma aprovação divina. Conseguiu levantar dinheiro e montar seu exército. Depois combateu e venceu os habitantes de Meca, impondo-lhes sua religião. Maomé viu nisso a aprovação de Alá e formulou a promessa: quem morre nessa guerra santa vai direto para o céu. Os outros deverão esperar até o fim dos tempos.

Você sabia que...
... os ensinamentos contidos no Alcorão têm força de lei.
... os muçulmanos acreditam na ressurreição dos mortos, no inferno e no paraíso.
... o Deus do Islã pode ser identificado por 99 adjetivos expressos no Alcorão, entre eles, pacificador, misericordioso, clemente.
... um ditado conhecido entre os muçulmanos fala que "Deus está mais perto de nós do que nossa veia jugular".
... a mesquita é lugar sagrado de oração. Nela não há imagens nem cadeiras para sentar, apenas tapetes.
... os muçulmanos têm em comum com os cristãos não apenas o monoteísmo. No Corão Jesus é citado 25 vezes, seja como filho de Maria, ou o messias Jesus, filho de Maria. Mas "o Messias, filho de Maria, é apenas um profeta" (Corão 5, 75) entre os demais, um enviado de Deus aos filhos de Israel (3,49). É um servo de Deus.
... Maria, mãe de Jesus, é a única mulher que o Corão chama pelo nome.


(Obs feita por Flor de Pessego) :

Puts gente, falando sério; tô longe de ser perfeita, mas essa de que um anjo de Deus foi enviado para dizer que "assaltar", o que quer que seja é licíto, nossa....que história, pior ainda que assaltar, é dizer que matar seu semelhante te dará um ingresso direto para o céu!
Onde ficam os mandamentos de Deus nessa história toda?
Já pensaram se o mundo todo fosse muçulmano? 
Seria um vazio, um nada, visto que seria licito matar uns aos outros, todos já teriam sido mortos...
Leiam a história da Meena aí embaixo, é emocionante e trágico, ela mesma, ainda sendo muçulmana, disse que Deus não permitiu que morresse como os seus.
Beijossss.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Oração Pela Paz Mundial

 
 
 
Precioso Senhor do Universo, hoje, renuncio a todas as armas do ódio e agressão em meus pensamentos, palavras e atos. 
Hoje, renuncio aos ressentimentos e mágoas que me levaram a atacar os outros e prejudicar-me. 
Hoje, renuncio a todas as idéias de cinismo e julgamento, a todas as palavras destrutivas e a todos os atos de vingança e violência contra mim e contra os outros.
Hoje, limpe-me de todos os pensamentos e palavras de ataque, a fim de que eu possa dar os passos necessários para instalar a paz em meu coração e oferece-la ao mundo.
Hoje, não me deixe esquecer que cada ato meu é importante para construir a paz no mundo.
Hoje, abro meu coração para enviar energia do amor a todos os líderes mundiais
Hoje, abro meu espírito para contruir na criação de um mundo em que a agrassão e a violência se transforme em solildariedade e compaixão.
Hoje, abro meus olhos para conscientizar-me de tudo o que posso fazer ou dizer para promover a presença da paz.
Hoje, reconheço que a paz começa comigo.
Hoje, eu me entrego confiantemente em Suas Mãos e dedico cada idéia que penso, cada palavra que digo e cada um dos meus atos à criação, manutenção e propagação da paz.
Faça com que a luz da paz reine em mim. Que a presença da paz reine em mim. Faça com que o poder da paz irradie de mim e através de mim! 
Que a paz envolva todo mundo!Assim é!E assim seja!
(Iyanla Vanzant)

A Garota Afegã ( Sharbat Gula).

Garota Afegã ©Steve McCurry
É uma história já conhecida, com uma imagem que rodou o mundo.
Em 1984, um fotógrafo da Revista National Geographic, documentando um campo de refugiados afegãos, no Paquistão, fotografou uma menina de olhos verdes.
Os olhos são de medo e também de raiva.
A foto virou capa da revista e tornou-se uma de suas capas mais conhecidas.
Mas, essa história não passaria de mais uma história se, 17 anos depois, o fotógrafo não tivesse resolvido voltar ao Paquistão para tentar encontrar a menina novamente.


E ele conseguiu!

Ela se chama Sharbat Gula. Tem entre 28 e 30 anos (nem ela própria sabe exatamente quantos anos tem). Os olhos continuam desafiadores.
Ela nunca viu sua foto de criança, nunca soube que saiu na capa de uma revista e não consegue entender como sua imagem tem tocado tantas pessoas.

E, apesar de tantos anos vivendo num país em guerra, ela continuava viva, o fotógrafo conseguiu encontrá-la (nem o nome dela ele sabia) e a fotografou novamente!


SÓ PARA COMPLEMENTAR:

Vários exames e estudos foram feitos para provar se a mulher encontrada era mesmo a garota.
Ela foi examinada por um oftalmologista no Paquistão; a partir de sua foto de criança, seu rosto como seria hoje, foi esculpido por um escultor forense da Filadélfia, levando em consideração os anos passados, a etnia, dieta e estilo de vida da garota; suas fotos faciais foram comparadas por um examinador forense para o FBI, em Washington; e o homem que inventou o aparelho de reconhecimento automático da íris, John Daugman, professor de ciência da computação na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, também examinou as fotos, usando técnicas e cálculos matemáticos na análise da íris.
E todos concluiram, sem restar dúvidas, que as duas são a mesma pessoa.

Adolescente afirma que família tentou torná-la militante suicida no Paquistão

Meena mora no Paquistão e conta sobre como seus parentes planejavam atentados.
Reportagem: Da BBC.

Uma menina de 13 anos afirmou à BBC que sua família, simpatizante do movimento fundamentalista Talibã, tentou transformá-la em uma militante suicida no Paquistão.

O relato abaixo, feito pela garota - chamada Meena -, não tem confirmação independente, mas a polícia diz que acredita que ela esteja falando a verdade e que as informações prestadas por ela são úteis.

Leia abaixo o que Meena contou à repórter da BBC Orla Guerin.

O meu irmão costumava me dizer que o lugar de uma mulher é em casa ou no túmulo. Eu sempre fiquei confinada em casa.

Ele disse: "Se você sair da casa eu vou cortar a sua cabeça e colocá-la no seu peito".

O meu irmão tinha ido à escola local e batido nas meninas e professoras.


Foto: BBC
A adolescente paquistanesa Meena. (Foto: BBC)

Ele disse que qualquer pessoa que quisesse estudar era um "amigo dos Estados Unidos".

Eu queria ser médica. Eu queria tanto que uma vez sonhei que estava sentada em um hospital, trabalhando como médica. Eu queria ajudar os pobres, os que não têm como pagar consultas.

Comandantes do Talibã costumavam vir à nossa casa. Tinha um bunker subterrâneo ao lado da casa, com energia elétrica.

Era de concreto e muito forte. Os carros passavam por cima dele, mas ninguém percebia o que tinha embaixo. Eles costumavam usar o esconderijo para treinar militantes suicidas.

A maioria era de crianças da minha idade ou mais jovens. Elas estavam acostumadas a estas atividades porque eram pequenas demais para conhecer outra realidade.

  'Paraíso'
Eu costumava ver estas crianças entrarem em um veículo e saírem para suas missões. Eles tocavam CDs islâmico para motivá-las.

E eu pensava, "Meu Deus, mais muçulmanos vão ser enterrados". Aí vinham as notícias de que mais muçulmanos tinham sido mortos.

O meu irmão costumava preparar bombas e a minha cunhada também. Ele me disse que iria me ensinar. Eu disse que não. Eu nem olhava o que eles estavam fazendo.

O meu pai e o meu irmão me mandaram realizar um ataque suicida. Eles estavam me pressionando a fazer isso.

Eles me diziam: "Se você fizer isso, vai para o paraíso muito antes de nós." Eu respondia: "Por que vocês não me dizem que eu vou para o inferno muito antes de vocês?"

Todos os dias eles me diziam isto. Todos os dias. Eu era muito jovem quando eles começaram a dizer isso. Eu falei para eles: "E todas as pessoas que vou matar? Elas são todas muçulmanas."

Eles começaram a me bater quando eu me recusei. Eles me bateram sem parar. Eles transformaram a minha vida em um inferno. Eu nunca tive um único momento de felicidade. Eles fizeram tudo, menos me matar.

  'Remédio' para o suicida
Eles disseram: "A bomba estará ligada a um botão ou alguma coisa como um controle remoto de televisão. Nós daremos a você este tipo de controle remoto, e você vai para o local."

"Nós também daremos a você um celular, e vamos telefonar e apertar o controle remoto, e você vai explodir com esta bomba".

Eles me disseram que usariam uma quantidade tão grande de explosivos que ninguém nem saberia se era um homem ou uma mulher o responsável pelo ataque.

Eles me disseram que eu tinha que fazer isso.

Tinha um tipo de remédio que eles costumavam dar a militantes suicidas que fazia com que eles ficassem sorridentes, em um transe.

Eles disseram que me dariam aquele remédio, e que eu iria correndo para morrer - com um sorriso. Eu fiquei tão apavorada que decidi preparar meu próprio chá e minha própria comida.

  Irmã
Eles amarraram uma bomba na minha irmã, Nahida. Eles amarraram peças retangulares aos dois braços dela, e uma faixa preta em volta das duas pernas dela.

Aí eles conectaram a coisa toda. Ela disse para o meu irmão que a bomba era pesada e que ela não conseguia andar.

Ele disse que ela ficaria mais confortável quando estivesse sentada no carro.

Eles deram o remédio para ela. Mas ela gritava alto pela minha mãe. Ela se dirigia (à mãe) e a abraçava. Quando a minha irmã olhou pra a bomba, ela tremeu.

Aí o meu irmão e o meu pai começaram a bater na minha mãe, e eles gritaram: "Porque você está distraindo a menina da missão dela?"

Eu ouvi a minha irmã dizendo: "Onde está a Meena? Eu quero vê-la." Mas eu não tenho forças. Meu coração não aguenta.

A minha mãe desmaiou quando eles colocaram a minha irmã no carro. O meu irmão disse que o atentado da minha irmã era no Afeganistão.

Eu sempre penso na minha irmã. Ela era saudável e uma menina muito boa. Ela era mais jovem do que eu, mas era mais sábia. A minha mãe costumava me dizer que eu era uma idiota e ela era muito sábia.

  Cabra 'da sorte'
O meu irmão estava envolvido no atentado no mercado Khyber Bazaar (na cidade fronteiriça de Peshawar, em outubro de 2009, em que mais de 50 pessoas morreram). Isso foi discutido em casa.

Quando alguém era enviado a algum lugar eles conversavam sobre o alvo.

Eles diziam: "Nós estamos enviando este grupo lá".

Depois dos atentados, eles costumavam comemorar. Eles colocavam colares de flores uns nos outros, como as pessoas faziam quando voltavam do Hajj (peregrinação à Meca).

Quando (a ex-primeira-ministra do Paquistão) Benazir Bhutto morreu, o meu irmão começou a telefonar para todo mundo. Eles começaram a atirar e diziam "Benazir morreu, Benazir morreu". Todo mundo começou a atirar - eles comemoraram até bem tarde.

O meu irmão visitou a casa de um amigo e ganhou uma cabra e uma motocicleta, que trouxe para casa.

Eles costumavam ganhar animais de presente porque havia muitos membros do Talebã para alimentar. Ele me pediu para cuidar da cabra, mas ela fugiu pela porteira. Eu fui atrás dela.

A nossa casa ficava em uma colina. Tinha um córrego mais para baixo. Ela seguiu para o córrego e eu a segui. Um avião passou e fez muito barulho, e teve vibração (este foi um ataque por um helicóptero).

Quando eu olhei de novo para a minha casa, tudo o que pude ver foi uma coluna de fumaça. A minha casa estava em escombros.

Eu não tinha ideia de quantos membros da minha família estavam vivos. Como o local estava cheio de armas e explosivos, eu ouvi grandes explosões.

Aí eu comecei a andar e, na hora das orações do final da tarde, eu cheguei a uma cidadezinha.

As pessoas dizem que eu tenho um coração forte. Eu tinha que ser forte. O que eu podia fazer? Deus não me deixou nem morrer.

Se o meu irmão me pegar, eu vou envenenar a ele e a mim.

O Talibã manda para a morte os filhos de outros. Eles transformam mulheres em viúvas. Eles deveriam sofrer também.

Eu quero que estes membros do Talibã sejam queimados vivos.